O Pior? É a saudade. Sem dúvida. Juntamente com o facto de não se saber quando se voltará a vê-lo. A ânsia, a espera, a angustia, de talvez, nunca conseguir voltar para ele. Voltar de vez. Não ter que andar mais neste jogo de 'toca e foge'. Faltam me palavras para descrever aquilo que se sente nestes momentos. E o Adeus? No momento em si, parece ser o fim do Mundo. Do Nosso Mundo. Parece que o céu se vai abater sobre a nossa cabeça. E começamos a entender. Que só quem passa pelas mesmas situações que nós é que entende. Que o Mundo, não espera por nós, e que se queremos algo, temos que ir à luta. Depois de entender, demoramos um tempo (anos) a digerir a informação, a virá-la do avesso, a tentar imaginar todas as hipóteses possivéis. E só aí, finalmente, reagimos. É preciso um acontecimento que seja um corte Brutal com a vida até lá vivida, algo forte, para que sejamos capazes não de mover montanhas, mas de nos movermos a nós próprios. E então, aconteceu o tão esperado reencontro. Eu e ele, ele e eu. Nós os dois reunidos depois de tantos anos de separação. Eu até sei que muitos não gostam dele, que outros o criticam por ser como é. Mas isso a mim pouco importa. Esta minha decisão de voltar para ele já se tinha formado há imenso tempo na minha mente. E fico Feliz por não ter desistido nunca, por ter guardado sempre no meu coração um cantinho reservado a ele. Hoje sou Feliz. Muito mais do que aquilo que era antes de voltar para ele. Obrigada Portugal! Tu, que me viste nascer. Obrigada por tudo! Pela vista para o mar na esplanada do meu café preferido, pelos passeios até às aldeias vinhateiras de Trás-os-montes, pelas escapadas nocturnas até às termas de Chaves, pelo simples facto de existires e de fazeres deste mundo algo de mais bonito.
Porque o dia em que regressei para ti, mudou a minha vida!
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